Ford Maverick
Ford Maverick
GT Cupê 5.0 V8 16V Gasolina 2P Manual
Ano: 1979/1979
- Modelo: GT 5.0 V8
- Ano: 1979
- Carroceria: Cupê
- Propulsão: Combustão(Gasolina)
- Portas: 2
- Lugares: 5
- Código do motor: Windsor 302
- Instalação: Dianteiro
- Cilindros: 8 em V
- Cilindrada: 4942cm³
- Válvulas por cilindro: 2
- Aspiração: Natural
- Alimentação: Carburador com corpo quádruplo
- Razão de compressão: 7,5:1
- Potência Máx: 198cv
- Torque Máx: 39,5kgfm
- Velocidade Máx: 182 km/h
- Aceleração 0-100km/h: 10,8s
- Comprimento: 4580mm
- Entre-eixos: 2619mm
- Largura: 1791mm
- Altura: 1364mm
- Peso: 1390kg
- Tanque de Combustível: 100L
- Porta-malas: 417L
Informações Gerais:
Motorização e Desempenho:
Dimensões:
Principais Modelos
- Super - S
- Super Luxo - SL
- Gran Turismo - GT (modelo das fotos)
- Luxuosa Decoração Opcional - LDO
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O início
No começo da década de 70, a Ford decidiu realizar uma pesquisa com alguns consumidores aqui no Brasil, com quatro veículos, todos brancos e sem identificação. Os veículos eram: Chevrolet Opala, Ford Corcel, Ford Taunus alemão e o Maverick americano. Os consumidores já demonstravam uma certa a preferência por veículos europeus (para quem não sabe, o Corcel era um projeto do Renault 12).
Ao final dessa pesquisa, o Taunus foi o escolhido, gerando alguns problemas para a Ford. Mas a Ford não desistiu e optaram pelo Maverick, já que a maioria dos componentes poderiam ser herdados do Aero-Willys, como motor e transmissão. Embora contrário à decisão do público, a Ford deciciu começar os planejamentos da fabricação.
Ocorreu uma pré-apresentação no Salão do Automóvel de São Paulo em 1972, mas o Maverick só veio ao mercado em 1973, o primeiro Maverick foi apresentado na versão duas portas cupê, porém, o espaço no banco traseiro não agradou o público de imediato, mas a carroceria era perfeita para a versão GT. O Maverick era revelado em três versões, Super, Super Luxo e GT.
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Fase 2
Com a crise do petróleo entre 1973 e 1974, o motor 6 cilindros no Maverick, começou a ser bastante criticado, ganhando a fama de “beberrão”, pois acelerava de 0 a 100 km/h em aproximadamente 20s, era um carro que, de acordo com os consumidores “andava como um quatro cilindros e bebia como oito”.
Com isso a Ford viu-se pressionada a concluir a fábrica em Taubaté-SP, e em meados do ano de 1975, apresentou o novo motor que substituíria os antigos 6 cilindros, o novo motor era um 4 cilindros em linha 2.3 OHC
O motor V8-302 também foi atualizado, recebendo um novo kit de caburador com corpo quádruplo (por isso o nome Quadrijet), Esse V8 com o kit especial realmente fez do Maverick um mito, mesmo que poucas unidades tenham sido produzidas.
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O fim de um mito
A produção foi encerrada em abril de 1979, com aproximadamente 10.537 unidades fabricadas do Maverick GT, 85.654 de modelos cupês e 11.879 dos modelos com quatro portas.
Desde então, a Ford nunca mais apresentou um esportivo de motor V8 no mercado brasileiro, fora o Mustang (este sendo importado) que temos agora. Nestes anos desde o seu lançamento, restou uma grande saudade aos admiradores da versão 302 V8 GT, tanto que no mercado de carros antigos, podemos perceber que os modelos são disputados e com preços bem altos.
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O renascimento controverso do nome Maverick
Em Dezembro de 2016 a Ford realizou um pedido de marcas e patentes para renovar o domínio sobre o nome Maverick, entusiastas inicialmente acreditaram que o icônico modelo retornaria, porém o nome foi utilizado para batizar um utilitário, especificamente uma nova picape com estrutura monobloco que foi lançada em 2021, o que acabou gerando algumas críticas por parte dos fãs modelo esportivo.